terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Os heróis estão mortos, de desgosto e ódio


Lucas Vinicius

Os heróis lutaram
Lutaram até a morte
Mais os detentores da morte
Os mataram

E junto com os heróis
Morreu a esperança
E o poder
Tudo se perdeu
E o céu nunca mais foi azul
Agora tudo e vermelho

E os heróis que sobrarão
Todos estão em Brasília
Se tornando um vilão
E se encontra com ilusões
De uma vida, que você criou.
E as fabricas de bonecos
Procriou-se
Com peças mais modernas

A vida tinha mais valor
Mais o diamante de sangue o comprou
E comprou até o meu viver
E a cada vida que tira outra
As suas expectativas estão no poder
De um viver

E toda geração de heróis
Estão mortos
De desgosto e ódio
E cada consumo
O porco engorda
E o céu azul foi sugado
Pela fumaça vermelha da raiva

Agora lhe pergunto
Quando o porco será assado
Quando o individual será o coletivo
Quando a fabrica explodira
Quando céu será azul
Nunca?

Lembre-se pastor
Sempre uma de suas ovelhas
Será negra
Negra igual a sua destra vermelha.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Uma flor, para o seu amor.

Lucas Vinicius

 

As flores
Elas tomam atenção
Da dor, e do amor.
Mais nunca de suas tristezas
Da vida e o seu cansaço

Queria ser como uma flor
Que não liga para dor
E nem para o seu amor
Essa tristeza que não para
Esse tempo que escorraça
A falsidade de um olhar
A maldade de encarar
É isso que enxergo
Nesta triste solidão

Em um límpido amor de verão
No por de sol
O que da mais solidão
Esta tão acompanhado
Que sente sozinho
Em sua vida

Queria ser como as outras pessoas
Que ri, em sua desgraça.
Que são felizes em sua solidão
E que aceita a enganação da ilusão
De sua maldade

Queria achar a felicidade
No meu pão
Queria achar graça no meu dinheiro
Queria ver a realidade na minha ilusão
Queria ser como uma flor
Que é feliz
Em sua simplicidade e beleza

O mundo se repete
Vejo sempre os mesmos fatos
De violência, em sua saudade.
Destruímos sua flor
Para criar um robô
Destruímos sua flor
Para criar uma  selva de dor
Destruímos sua flor
Para pisarmos em nossas próprias mãos
Destruímos sua flor
Para olharmos o nosso irmão no chão
Destruímos sua flor
Para dizermos a Deus
Que podemos destruir
Tudo que ele criou
Até mesmo o amor.